sábado, 21 de agosto de 2010

Tragédia

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Esses dias eu li no Correio do Povo sobre um ônibus que caiu em uma ladeira de 3 metros, onde 41 pessoas morreram e 9 ficaram feridas, incluindo o motorista que apenas quebrou a perna. De acordo com o cobrador, foi um problema nos freios, uma falha. Coisa pouca. As pessoas morreram esmagadas ou atiradas pra fora do ônibus.

À parte disso, sonhei que meu pai tinha uma prima de cabelo curto, nem jovem nem velha. Cabelos pretos, olhos claros. Bonita. Então ela veio nos visitar, passar uns dias conosco. Quando foi embora, soubemos que ela tinha morrido num acidente de carro, o carro era elegante, caro e preto. 
O luto foi geral, toda a cidade em função da morte dessa prima, até parecia um evento mórbido como o dia das bruxas, só que mais chique. Até o mercado começou a funcionar de acordo! Montaram barracas de venda nas calçadas, vendendo roupas pro funeral, chapéus, lenços e etc. Então veio uma tia nossa, que não existe, numa limousine. Ela levou a minha cachorra, a Xira (foto) e disse que eu não sentiria saudade, porque tinha a outra - uma cachorrona preta e peluda, vira-lata - e o Gugui, meu york de 24cm da cernelha e 12 anos. 
"Eu vou te devolver ela, não te preocupa, linda." - foi o que ela disse antes de entrar no carro com a Xira sem se despedir. Eu sabia que ela não ia me devolver a Xi, mas ela foi tão indiferente e furtiva - além de ter conseguido a permissão do meu pai - que não consegui me manifestar. 

Então fui de ônibus com um rapaz que eu não conheço até o interior. Passei uns dias fora e voltei, também de ônibus. Na volta lembro do ônibus derrapar, mas ao contrário do ônibus da notícia, não despencou pela ladeira, mas parou de derrapar bem na hora: derrapou, inclinou, todo mundo caiu pra fora do ônibus - afinal, todas as janelas do lado esquerdo estavam abertas - e despencou na beirada. Fui a penúltima a cair, seguida desse rapaz que voltava comigo. Acabamos batendo num tipo de amortecedor de defunto, todas as outras pessoas haviam morrido por causa de uma pedra que havia ali. 
Quando voltei pra casa, todos achavam que eu tinha morrido - e admito que achei que ia morrer - e meu irmão até chorou dizendo que me viu morrendo quando soube do acidente [?].

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