Estava saindo de uma prova com um amigo, quando ele parou na primeira sala do corredor. Era a professora de geografia que estava em aula. Perguntou o que queríamos e ele não respondeu, então eu me virei e disse: "a gente só queria ver como estava a situação nessa sala, tchau", peguei-o pela mão e saímos.
Passamos no shopping, porque esse meu amigo queria comprar alguma coisa. Minha mochila - que é azul - era verde e em algum momento eu a deixei no chão. Alguém passou e levou. Encontrei um colega meu e fomos buscando a mochila, enquanto ele me perguntava se havia algo importante ou algo "roubável". Eu só queria a minha mochila de volta, pois era a minha favorita.
Depois de encontrarmos ela, eu busquei o meu amigo e fomos até um porto onde tudo era de madeira - madeira podre. Entramos numa casinha onde havia apenas uma peça: o quarto, também era de madeira, bem à frente do mar e a cama não era uma cama, mas parecia o que um dia foi um chão: quadrado, de madeira como um assoalho, sem pés nem cabeçalho, apenas um pedaço de madeira quadrada.
Então a casa alagou e a cama funcionou como um barquinho. Minha mochila estava na outra ponta e eu lembro de pedir pro meu colega pegá-la. A mochila era o meu tesouro, não suportava a idéia de vê-la afundar, apesar de a casa estar alagando enquanto corríamos o risco de morrer afogados.
Um comentário:
Nathalia e suas belissimas cronicas...
Parabens pelo Texto!
http://italoopensador.blogspot.com/
xD
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